A aprendizagem de todos nós
“Podemos dizer que todo conhecimento que vem pelo amor possui a excelência da perfeição. Acima de tudo, quem aprende e quem ensina precisa antes do amor. Na verdade, todo conhecimento possui também a culminância da distinção quando se designa ao amor. O amor é a sublimação do saber.”
Qualquer reflexão sobre o futuro da educação e da formação de professores deverá atentar para os movimentos e as interações afetivas nos espaços de aprendizagem, que reorganizam a relação com o saber, por meio dos interesses e desejos do aprendente. Não somente isso, mas deve atentar também para a condição docente de prazer e bem-estar, pois o professor deve amar o que faz.
Sabemos que os problemas da educação não podem ser resolvidos tão-somente equipando e atualizando as salas de aula, atendendo às demandas da pós-modernidade, mas deve-se propor uma nova perspectiva de atuação docente para podermos enfrentar o descompasso que há entre o modelo pedagógico emergente e o modelo hegemônico que se institucionalizou na escola através dos anos.
A questão também faz emergir a necessidade de novas abordagens epistemológicas a respeito da aprendizagem escolar, uma vez que novas perspectivas de aprendizagem, que estimulam diferentemente os sentidos, promovem outras formas de acesso ao conhecimento. Assim, também, diferentes formas de acesso ao conhecimento demandam diferentes articulações cognitivas e proficuidade na maneira de aprender.
Não seria ideal um rompimento radical com tudo que se construiu em torno da educação. Há ferramentas pedagógicas e outros métodos adequados que sempre foram utilizados no seio da escola. O antigo nem sempre é retrógrado. Basta lembrar ideais de Anísio Teixeira e dos pioneiros da Escola Nova, na década de 30, que são pertinentes até os dias de hoje. O que propomos é um retorno ao amor, aos fundamentos da afeição e do caráter de amorosidade, que deve primar as mediações de aprendizagem, pois é para o amor que educamos, por ser o amor nossa maior inspiração.
Professores dedicados, que não se negam a ter desafios, são inspirativos para os pais. Da mesma forma, pais afetuosos e esperançosos estimulam o professor. Com efeito, é pertinente que cada educador reavalie sua prática, em razão das dimensões afetivas inerentes aos processos de ensinar e de aprender.
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Rosi Barreto
10/07/2012 - 00:00:00
Professor Eugênio, sou jornalista e estou fazendo uma materia sobre um seminário de educação que acontecerá no dia 21 deste mes em Itabuna (Ba), com a sua presença. vou citar sua biografia e trechos de alguns artigos que o senhor escreveu. Alguma objeção? Em tempo. Parabéns pelo seu maravilhoso trabalho nessa área. abraços Rosi
Olá Rosi, obrigado pela visita. Será um prazer colaborar com sua matéria. Agradeço-lhe a oportunidade e o privilégio pela divulgação do nosso trabalho na educação. Iremos nos encontrar em breve. Visite sempre o site. Abraços eugenio.
Eugenio Cunha
11/02/2010 - 23:50:19
Suas palavras são verdadeiras, Josiane, e trazem a sensibilidade que pode tornar o mundo melhor. Um abraço, eugenio.
josiane dutra
11/02/2010 - 22:22:21
pelo que vejo ao ler essa palavras tão verdadeiras me conforta o coração,pois o amor e a base para qualquer profissão,principalmente a nossa,quanto mais preparados melhores seremos e realizaremos com alegria.Tenho certeza que se todos colocassem amor no que realizam estariam proporcionando um mundo melhor.